Esse artigo é a tradução da coluna da Patricia para o Jornal Americano Atlanta Journal Constitution.
Parece que as experiências sociais das minhas filhas este ano têm oferecido amplas oportunidades para que elas aprendam sobre as várias facetas da amizade. Tem sido uma bênção compartilhar minhas experiências e dificuldades com elas, e ver como elas tomam decisões sábias, à medida que aprendem os princípios-chave que precisam conhecer para melhor avaliarem o caráter de uma pessoa.
Há algumas semanas eu escrevi uma coluna sobre como amizades verdadeiras são testadas nos momentos de dificuldade. Mais tarde, naquela mesma semana, me deparei com uma citação divertida, de um autor desconhecido, que me remeteu à mensagem do meu próprio artigo: A citação dizia: “Você quer saber quantos amigos você tem? Ofereça uma festa. Agora, se você quer saber quantos amigos verdadeiros você tem, simplesmente fique doente. ”
Sem dúvida é verdade que amigos fiéis se dispõem a nos ajudar durante os períodos de grande tristeza e perda. Mas hoje, eu quero discutir um outro processo pelo qual se consegue medir a sinceridade das nossas amizades.
Recentemente assisti a um vídeo na internet com o professor Dr. Leandro Karnal, no qual ele apresentou o teste da verdadeira amizade, a partir de uma perspectiva diferente. Ele afirmou que se alguém precisa descobrir quem são seus verdadeiros amigos, não deve expor o que lhe oprime. “Afinal de contas”, ele disse, “a maioria dos seres humanos são capazes de oferecer solidariedade a quem está doente ou sofrendo. ”
Em seguida, ele contou uma história engraçada de como ele, supostamente, convidou alguns de seus melhores amigos para um jantar, onde ele compartilhou as coisas maravilhosas que estavam acontecendo na sua vida. Seu sucesso profissional, a fartura financeira, além das bênçãos de um casamento e filhos maravilhosos estavam entre os assuntos sob os quais ele se gabava, sem rodeios. Enquanto compartilhava as boas notícias, ele cuidadosamente observou as reações de seus amigos.
De acordo com o seu depoimento, vários amigos pareciam estar genuinamente felizes ao ouvir a sua história; mas outros não apresentaram a mesma resposta. Ele testemunhou sorrisos falsos, silêncios desconfortáveis e até mesmo certo desprezo. Um de seus amigos chegou ao ponto de dizer: “É uma pena que o seu sucesso não durará muito.”
Se o “Teste de Amizade” de Karnal realmente aconteceu, ou foi usado como mera ilustração, a triste verdade é que muitos de nós já tivemos a experiência de descobrir que um amigo, a quem nós realmente amávamos, mostrou-se desconfortável com o nosso sucesso. Há pouco tempo atrás, esse fator se tornou um novo paradigma pelo qual eu hoje meço a profundidade e fidelidade das minhas amizades.
Eu não sou famosa, de forma alguma. Minha esfera de influência é pequena comparada com muitos escritores e palestrantes no mercado crescente de influenciadores cristãos nos Estados Unidos e no mundo. No entanto, nos últimos anos, meu ministério tem encontrado uma crescente exposição em ambientes seculares e cristãos.
A medida que Deus começou a abençoar os meus esforços profissionais, eu comecei a experimentar ambos os lados do espectro da amizade. Vários dos meus amigos sempre demonstram alegria ao testemunhar o que Deus está fazendo em minha vida. Mas, infelizmente, tenho também testemunhado reações bem opostas vindas de pessoas as quais eu considerava amigos verdadeiros, e que, entretanto, mostraram claro ressentimento, pouca valorização, ausência de interesse, e até mesmo fizeram piada das minhas realizações.
Embora perceber que algumas pessoas que amamos não são nossos amigos verdadeiros seja um processo doloroso, isso nos ensina uma valiosa lição, a qual devemos ensinar aos nossos filhos e guardar zelosamente em nossos corações.
E a lição é esta: Inveja e amizade verdadeira são o ápice da contradição. Como o Rei Salomão registrou, em seu livro de Provérbios: “Um verdadeiro amigo ama em todos os momentos. ” E amor de verdade foi melhor descrito pelo apóstolo Paulo na sua carta aos Coríntios: Entre outras coisas, o amor não é invejoso e não busca a soberba. Os verdadeiros amigos sofrem quando sofremos, mas também se regozijam quando prosperamos. Qualquer coisa diferente disso é uma amizade falsa, e é bem melhor vivermos sem ela.
Patrícia Holbrook é uma escritora e blogueira cristã internacional. Seu livro “Twelve Inches” (Doze Polegadas) está à venda na Barnes & Nobles, Amazon e varejistas em todo o mundo. Visite seu website www.soaringwithHim.com ou mande comentários para o e-mail pholbrook@soaringwithHim.com
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